SEGUNDA SEM CARNE
Postado em: Alimentação - 11/06/2018Você conhece a Segunda sem carne? Se você não conhece ou nunca ouviu falar desse termo, leia o texto abaixo para entender sobre esse assunto.
Uma pequena mudança de hábito em sua alimentação pode fazer uma grande diferença em sua saúde e ainda contribui com o planeta, pois há redução do desmatamento, do desperdício de água, entre outros benefícios. Estamos falando do Dia sem Carne; uma campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira que incentiva o consumo de porções maiores de frutas, verduras, legumes e demais alimentos, de acordo com Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde. Segundo dados de órgão ambientais cerca de 67% do desmatamento global está relacionado com setor pecuário.
O surgimento da Segunda Sem Carne foi em 2003 nos Estados Unidos e no Brasil desde 2009 segundo Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).
De acordo com a SVB, considera-se vegetariano o indivíduo que exclui da sua alimentação todos os tipos de carne, aves, peixes e derivados.
Resumidamente o vegetarianismo pode ser classificado da seguinte forma: lactovegetarianismo que consome leite e derivados, ovolactovegetarianismo que utiliza ovos, leite e laticínios na sua alimentação, o ovovegetarianismo que inclui ovos na sua alimentação e o vegetarianismo estrito que não utiliza nenhum produto de origem animal na sua alimentação que é similar ao vegano que não utiliza nenhum produto de origem animal.
O número de vegetarianos vem crescendo no Brasil, segundo levantamento do IBOPE em abril deste ano, o que representa aproximadamente 30 milhões de pessoas que optaram por uma alimentação mais saudável e também sustentável. Órgãos de influência como a OMS – Organização Mundial da Saúde tem se manifestado alertando sobre os prejuízos causados pelo consumo de carne. Alguns estados têm incentivado a inclusão deste dia em escolas municipais e estaduais, na tentativa de conscientizar desde a infância sobre a importância da redução de carne na alimentação.
A incidência de doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão, cardiopatias, diabetes, diversos tipos de câncer e obesidade é muito menor em grupos vegetarianos quando comparados com não vegetarianos.
A alimentação deve ser equilibrada e atender todos os grupos de alimentos, considerando que é possível obter a quantidade diária de proteína (aproximadamente 0,8 gramas por quilograma de peso corporal), através das opções vegetais; como por exemplo, uma porção de 80 g de carne cozida pode ser substituída por 5 colheres de sopa de grão-de-bico cozido ou ainda um bife grelhado por 7 colheres de sopa de lentilha cozida.
Algumas sugestões de proteínas vegetais para incluir em seu cardápio: feijão azuki, lentilha, grão-de-bico, ervilha, castanha de caju, aveia, amêndoa, quinoa, amaranto, chia, tofu, proteína de soja, vegetais verde escuro e cogumelos.
Deve-se considerar que é fundamental o acompanhamento de um médico para avaliação de exames laboratoriais e nutricionista para direcionar as necessidades nutricionais diárias e individuais, bem como orientar para a suplementação a fim de evitar deficiência de alguns nutrientes como a vitamina B 12.
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