OS PERIGOS DA OBESIDADE INFANTIL E COMO PREVENIR
Postado em: Alimentação Saúde Infantil - 03/06/2019A obesidade infantil é uma condição de saúde que tem preocupado cada vez mais os órgãos de saúde e devido ao crescente número de casos, o alerta e as campanhas em prol da saúde buscam estratégias efetivas para combater esse problema grave que traz muitos prejuízos à saúde física e mental. Algum tempo atrás a fome era um problema grave, mas atualmente a obesidade é frequente em adultos e crianças.
Várias são as causas da obesidade infantil, entre as mais recorrentes temos a alimentação inadequada com destaque para o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, fast food, doces, frituras, refrigerantes, além da ingestão alimentar desequilibrada, o sedentarismo, fatores genéticos, a qualidade do sono que influencia no equilíbrio hormonal que regula a fome, saciedade e controle das emoções, também são fatores que comprometem a saúde infantil.
Os principais riscos associados à obesidade infantil são:
- colesterol elevado;
- diabetes;
- hipertensão;
- sobrecarga no coração;
- fígado;
- rins;
- articulações;
- maior chance de desenvolver alguns tipos de câncer.
Ainda tem as complicações psicológicas e sociais como baixa estima, depressão, estresse, ansiedade, distúrbio alimentar, isolamento, déficit no rendimento escolar e bullying.
Uma das ações que contribui significativamente para evitar a obesidade infantil já se inicia na gestação; foi o que concluiu a pesquisa de Harvard, que fez um levantamento de hábitos das mães que não tinham filhos com problemas de excesso de peso, isso porque priorizaram a alimentação saudável, praticaram atividade física, controlaram peso e não fizeram uso de álcool ou cigarro. A amamentação também é ato de amor pela saúde, pois fortalece o sistema imunológico, cria vínculos de afeto e proteção, entre outros benefícios que comprovam a eficiência da amamentação e sua relação com menores índices de casos de obesidade infantil.
Alimentação saudável é uma das formas de prevenir a obesidade infantil, com comida de verdade que seja de qualidade e na quantidade adequada a cada necessidade.
Algumas ações são importantes para cumprir as demandas diárias, portanto se programe para:
- Compartilhar as refeições à mesa e sempre que possível em família; evitando distrações como TV, telefone ou jogos durante as refeições;
- Planejar um cardápio e procurar ajuda profissional preferencialmente; uma estratégia para manter o equilíbrio das refeições e ainda economizar;
- Evitar a compra de guloseimas e demais produtos industrializados como os salgadinhos, biscoitos, refrigerantes, doces, ou outros produtos que são ricos em açúcar, gordura e sódio; leia os rótulos e compare as marcas, dando preferência para os menos calóricos;
- Incentive a participação na preparação das refeições, as crianças costumam ter apego a determinados alimentos quando cozinham em família;
- Determine um dia para o consumo de certos alimentos que são preferidos das crianças e limite a quantidade;
- Seja o exemplo, afinal os pais ou responsáveis têm grande influência nas escolhas alimentares das crianças; a reeducação alimentar exige disciplina e precisa da participação da família;
- Evite pular refeições, o café da manhã é fundamental para começar bem o dia;
- Faça trocas saudáveis, prepare as refeições em casa e evite os industrializados;
- Incentive a prática de atividades para não se entregar ao sedentarismo;
- Evite constranger, punir ou criticar; afinal os hábitos alimentares são desenvolvidos a partir do que cada responsável fornece à criança;
- Fale da importância de hábitos saudáveis e elogie as boas práticas diariamente;
- Determine uma rotina para as refeições, descanso, sono e demais tarefas;
- Procure ajuda especializada como pediatras, endocrinologistas, nutricionista, psicólogos; para ter suporte adequado e evitar erros que ocorrem diante de ações não planejadas;
É importante se manter informada sobre as práticas saudáveis, por isso separei essas dicas, mas nada substitui a consulta com o pediatra e médico da família.
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